Escrever sobre Ternura parece ser babaquice.
Associar a Ternura com Che Guevara e uma mobilete parece ser absurdo.
Tudo o que vem do sangue fervente parece ser loucura.
O que entendemos, então, por Ternura?
Só sabemos que ela é necessária em tudo!
É com a Ternura que construímos a história com convicção ...
É com a Ternura que nos lançamos em coragem para marretar os muros ...
É com a Ternura que afagamos a Terra ... plantamos e colhemos ...
O que entendemos, então, por Ternura?
Ainda muito pouco, porque temos vergonha de tê-la como atitude!
A mobilete não nenhum carro luxuoso ... mas, ela percorre trilhas sem cansar!
As trilhas que nos motivam pra continuar esta grande aventura!
Aventura de amar ... desconstruir ... construir ... sonhar .. retribuir!
Aventura de partilhar ... brincar ... estudar ... ensinar!
Então, escrever sobre Ternura não é uma babaquice!
É fazer pulsar o coração e a razão ... é pensar e transformar!
As lições de Guevara são desprezadas ... por gerações dormentes que não querem acordar!
Um dia acordarão com o soar melodioso do canto da Ternura ...
Então, tudo vai melhorar!
Uma coisa boa ...
Pelo menos sabemos que a Ternura é essencial em tudo o que fazemos!
Sem vergonha da Ternura, percorremos as mais doidas trilhas que se cruzam e se entrelaçam ...
Sem vergonha da Ternura, continuamos a semear e a lutar pra colher!
Tudo o que vem do sangue fervente é loucura, Sim!
Nosso sangue ferve de coragem e de ternura!
José Juliano
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