quinta-feira, 13 de outubro de 2011

velejando ...

    Velejar no mar sem fim e sentir o vento, no rosto, a refrescar. Sentir a liberdade a burbulhar ... cantar refrões para meditar ... refletir a vida como ela é ou deveria ser ... enfrentar momentos de frustrações e vitórias. Só pensar não dá ... melhor começar a fazer. O importante é velejar!
     Velejando cantar!
     Ouvir aquela voz a lembrar ... cuidado para não se conformar! Ouvir outra voz a ressoar ... não adianta chorar ... melhor memorizar! Ah, as noites eram mais belas, o sol mais gostoso, a relva mais úmida ... a água mais limpa ... a terra mais cuidada ... os animais mais sadios ... o ar mais respirável ... as pessoas mais amigas! É bom lembrar e memorizar! É bom sentir saudades de ontem e antes de ontem! É bom se despojar e viver a liberdade de momentos consecutivos! Aprender e se acostumar!
     Velejando e se abraçando ... não fugindo, mas enfrentando a realidade ... sonhando e sentindo a brisa no rosto ... sensação que dá um gostoso arrepio. Velejando num mar sem fim, embriagado e pasmado.
      Sem se anestesiar ... simplesmente curtindo. Com um sonho latente de ferver o sangue ... daí que nasce um grande amor que inflama para cerrar os punhos em favor de uma urgente revolução!
      Velejando no mar sem fim ... sentir o sol queimar a pele e desnudar-se ... buscar uma única linha que seja um maravilhoso portal para o multiverso!
                                                                                           José Juliano
    


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