Depois de uma segunda-feira laboriosa, a semana segue em frente. Março de 2011 já está se inscrevendo no passado. A guerra civil da Líbia foi a pauta do cenário internacional e a catástrofe climática no Japão aterrorizou o Planeta.
No entanto, aqui em nossa cidade de São Paulo, parece que não temos pautas importantes, a não ser a fundação de um novo Partido Político pelo prefeito Kassab.
Os jornais periódicos, na esfera nacional, trazem notícias repetitivas. Nada se vê, nada mexe com nossa sensibilidade. O Brasil segue a sua rotina, a de vender uma imagem para o exterior, afim de conquistar uma cadeira cativa no Conselho de Segurança da ONU.
Porém, não se caminha pelas ruas desta Metrópole, ou, se o fazem não sei!
Voltados para fora de nossos muros, com razão não devemos ignorar o que lá acontece, não conseguimos enxergar, em nossas maltratadas calçadas, a multidão de espectros humanos deitada, em meio de papéis e papelões. São pessoas como nós, errantes em meio da rica arquitetura paulistana. O grande espanto! Grande maioria é constituída de jovens!
Este cenário não é pauta de nossas manchetes. Poucos falam por aqueles que não têm mais voz entre os civilizados. Julgamentos são emitidos sem razão e coerência. A Cidade perdeu a sensibilidade, pois sua preocupação prioritária é a Copa do Mundo em 2014.
Por outro lado, todos dizem ser contra os preconceitos. É a moda falar em conviver com a diversidade. Mas, tudo não passa de "modismo", mera falácia! Os jovens são os primeiros a gritar contra qualquer preconceito. No entanto, em meio deles, vejo germinar uma semente de extremado fundamentalismo moral e ideológico.
Então, vivemos o Brasil mascarado e sarado, muito bem grifado pela Rede Globo e outras Redes de Comunicação. Contra preconceitos em flechs instantâneos, mas o que vale é enraizar o próprio preconceito.
Infelizmente, ainda vivemos a Filosofia Positivista e descartamos a possibilidade de "debate" e "diálogo" com qualquer diversidade.
Provocamos a exclusão, mas, por "modismo", defendemos a inclusão. Grande paradoxo de uma civilização que não encontra tempo para parar e pensar. Então, perdemos a Razão e a Sensibilidade!
Porém, vejo uma nova geração despontar. Vozes não se calar. Gente sem medo agindo. Todos tentado derrubar os muros da hipocrisia!
Que bom! Um dia a transparência vai reinar e o medo vai acabar!
José Juliano.
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