Voltando-se para os acontecimentos recentes da História, nota-se um recrudescimento do ódio e da vingança. Devemos sim revolucionar ... mas que não haja ódio e nem violência irracional! Muitos perguntam se é possível fazer revolução sem a violência instituída ... sem as marcas do revanchismo ... sem armas sofisticadas e técnicas aprimoradas que resultam num sofrimento maior de tantas pessoas! A resposta é única: pouco ainda tentamos! Certo que toda mudança ocasiona conflitos, resistências e outras coisas mais, mas, estas não podem deixar-nos perder a sensibilidade, própria do Ser Humano.
Todos somos devidamente contrários a qualquer ato de violência e, sobretudo, de terrorismo, este que leva multidões ao estágio indigno do medo, do receio, do pânico, da retalhação da liberdade e do direito fundamental da pessoa. Porém, não conseguimos estirpar a violência com o uso de maior violência, pois é aí que a violência se torna uma instituição.
As massas envoltas de ódio aplaudem e fazem festas com a vitória da violência, seja de qual lado for ... é como se fossem um jogo de vídeo game ... não importa o lado, quem vence é aplaudido, condecorado, aclamado defensor do Ser humano.
Onde estão as raízes de tanta violência e de tanto ódio? Por que não cortamos estas raízes? Será tão difícil lançar-se a tão nobre empenho? Não seria neste sentido que daríamos o primeiro impulso para uma grande Revolução?
Na busca da compreensão do Multiverso, seria fator de ignorância juntarmos nossos aplausos em favor da violência institucionalizada, pois mal sabemos que o Humano é o agente devorador dele mesmo.
Falta-nos a Razão e Sensibilidade ... falta-nos a Ternura e leveza do Ser!
José Juliano
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