sábado, 28 de janeiro de 2012

beleza do buscar e encontrar!

    O eu, o tu, o ele, o nós, o vós, o eles ... pronomes pessoais ... referem-se à nossa pessoa ... ao ser humano como tal.
    O que nos torna verdadeira beleza é a constante "busca" ... o "querer encontrar" ... o "desejar encontrar-se" ... o "querer sempre estar junto de" ... o de "buscar ... buscar ... cavar ... cavar e encontrar" !
    Buscamos o "saber" ... mergulhando em livros dos mais variados. Buscamos "sentir" ... entretidos na bela arte do cinema. Buscamos a "solidão" ... no silêncio de nossos quartos. Buscamos "expressar e comunicar" ... nas longas conversas e escrevendo. Buscamos "sair da rotina urbana" ... contemplando os campos, os animais, o mar e os rios. Buscamos "sonhar" ... ah, a beleza do "sonho"! Buscamos e buscamos!
   Buscamos gente que sinta como a gente. Buscamos o romântico ... o bucólico ... o melódico ... o colorido ... o inebriante ...! Buscamos a ternura ... a liberdade ... a transparência ... a paz ... a palavra ... a poesia ... a emoção ... a canção ...!
   Caminhamos incansavelmente, sempre buscando!
   Encontramos o eu, o tu e o ele ... Encontramos o nós, o vós e eles! Encontramos a beleza da natureza humana e a do multiverso!
   Natureza humana! Multiverso sem fim! Pouco entendemos dela! Daí as guerras, as discriminações, os muros e as cercas, as injustiças, os juizos precoces e desconcertantes. Se fôssemos mais multiversais, teríamos maior compreensão da natureza humana!
   Natureza do multiverso! Abismal e maravilhosa! Os poetas e os filósofos a conhecem muito bem. Os palhaços e os "loucos" navegam facilmente entre as "cordas" versais.
    Buscamos e buscamos ... encontramos e encontramos!
    Estar junto do eu, do tu, do ele, do nós, do vós, do eles ... que gostoso!
    Estar junto do multiverso, skatear nas infinitas "cordas" ... que sensação e realidade maravilhosa!
   Tudo isto porque somos gente que chora, se alegra, se cansa e descansa, se ama e se abraça, se movimenta e sente!
    Tudo isto é beleza ... beleza do "buscar" ... beleza do "encontrar" ... beleza ... e ... beleza!
    Quando escrevo que somos uma "explosão de cores" ... aí está ... a beleza do "estar junto" e "junto de tudo"!
                                                                              José Juliano

caderno de anotações! ...

    É comum possuirmos vários cadernos de anotações!
    Sim, anotações feitas com a escrita comum ... com as próprias mãos. Anotações breves, medianas e longas. São anotações ... daquilo que precisamos fazer ... daquilo que conseguimos perceber ... daquilo que sentimos e consentimos ... daquilo que achamos que vale a pena nunca esquecer!
  Mas, dentre os vários cadernos de anotações que temos, há aqueles que são especiais. Por que são especiais? Ah, porque neles tecemos anotações muito pessoais, frutos dos nossos sentimentos mais íntimos.
    Neste Natal, ganhei um belo caderno de anotações. Resolvi que ele seria um daqueles cadernos que receberia anotações das mais íntimas possíveis. Comecei a escrever. Hoje, dia 28 de janeiro, já tenho um elenco que quase preencheu todo o caderno. Fascinante, reservar um caderno para tais anotações, pois ele nos faz aguçar os sentimentos e a ver as coisas com um toque mais intenso.
    Sei que são simples anotações, estas que somente eu mesmo poderei compreendê-las tais como são. Outros, também, as interpretarão e se motivarão a ter, pelo menos, um caderno de anotações. Por estas anotações conseguimos medir o quanto estamos encantados ou desencantados pela vida e por tudo que a contém.
    Assim, o sentido maior de um caderno de anotações é o de não nos deixarmos cair no marasmo do cotidiano e renovar, a cada minuto, o nosso encanto para com tudo.
    Esta foi a primeira anotação que registrei no meu novo caderno de anotações: enomorar-se pela vida e pelos viventes ... encantar-se sempre com as coisas que existem ao redor de mim.
    Por isso, a Beleza do Multiverso! Sem redomas e milongas! Tudo beleza, encanto e namora!
                                                                                      José Juliano 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

desejo ... ensejo ...

    Desejo e desejos.
    Despejos e ensejos ...
    Tantos desejos, mas um único desejo ...
    Desejo vermelho, pulsante e relevante ...
    Desejo fervente, impulsionante e impressionante ...
    Desejo proibido, inibido e tolhido ...
    Tantos desejos, tantos ensejos, tantos gracejos ...
    Magnifico desejo, bendita loucura de tanta ternura ...
    Ensejo e desfecho, fervente desejo, impulsionante e vermelho ...
    Proibido desejo, inspirado e maltratado ...
    Nos livros, sonhos e desejos ...
    Na vida, realidade desejada ...
    Mas, por ser um desejo proibido e proibido desejar, não adianta continuar a escrever sobre este desejo!
                                                                               José Juliano

raios coloridos ... muita criatividade

    A cidade fez 458 anos! Muitas análises e críticas daquilo que poderia ser e poderia ter. Opiniões e opiniões, mais opiniões e muitíssimas opiniões! Escreve-se sobre a cidade ... fala-se da gente da cidade! 
    Mas, o fator é um só. 
   Não assumimos com consciência a História da cidade. Pouco sentimos ser protagonistas da vida desta gente cidadina!
    Beleza!
    Olhando profundamente a cidade, vemos milhões de raios coloridos gerando muita criatividade!
    No meio de tanta gente destaca-se a gente jovem ... é um vai e vem de vitalidade e vontade. Gente diferente ... com repente ... já vive o diferente e prepara o "de repente".
    No meio de tanta gente ... o gênio esportivo ... os professores ... os cantores ... os artistas e sonhadores ... os poetas e os filósofos ... gente diferente ... nas praças e nas ruas ... nas grandes avenidas ... expressão colorida de um novo tempo!
    No meio de tanta gente ... milhões de trabalhadores ... um vai e vem de vitalidade e vontade de acertar e construir a felicidade. Gente cansada e descansada ... preocupada e alegre. Gente sofrida em festa ... raios coloridos com muita criatividade.
    No meio desta cidade tanta gente com um só rosto!
    Rosto colorido e maravilhoso ... esperançoso de um mundo novo!
    Beleza!
    Muito se falada cidade ... mas ... pouco se vê o que nela acontece!
   Certo! Muito sofrimento! Certo, também, muitas e muitas cores exuberantes que assinalam um momento novo e diferente!
                                                         José Juliano 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Praça da Liberdade ! ...

    Rotina adoidada da cidade ... dia de verão muito forte ... metrô sempre agitado ... então ... fui tomado de perplexidade! Subindo as escadas daquela estação ... sempre correndo ... num olhar de relance deparei com uma placa ... Praça da Liberdade.
    Tão antiga ... somente agora a conheci!
   Praça da Liberdade ... nome irônico nesta metrópole ... anacrônico! Debaixo do seu solo, outrora era forrado de sepulturas ... sepulturas dos enforcados. Alí, muitos foram punidos por uma sociedade mascarada. Escravos negros, "bandidos" lutadores por uma sociedade diferente, desvalidos e excluídos ... todos enforcados!
   Hoje, o metrô construiu uma estação e, com ela, a memória parece ter-se apagado. Só restou o nome ... Praça da Liberdade!
   Muita gente, nela, se cruza ... afoita e preocupada. No vão e jardim da estação, pessoas se encontram ... sentam e conversam ... é a Praça do Povo ... povo que aspira pela Liberdade.
   Mais interessante! Encurralada entre prédios, há uma igreja ... a da Santa Cruz dos Enforcados! Uma história ela conserva. A do Francisco! Que, em 1821, condenado à forca ... injustamente ... alí resistiu. Um milagre? É a história! Por duas vezes, o carrasco tentou enforcá-lo, mas a corda quebrou. Daí, foi morto a paulada, para desgosto da população. Neste lugar, ergueram um Cruzeiro, dele a igreja das almas dos Enforcados. Tanta gente para lá vai pedir socorro. Acendem velas para as almas aflitas.
   Almas aflitas! Na Praça da Liberdade! Grande paradoxo! Almas aflitas de miséria e fome, sem cuidado pela saúde, desempregada e endividada. Almas aflitas e cansadas! A cidade faz com que elas percam o sentido da vida! Almas aflitas que esperam o raiar de um novo dia e que possam respirar.
   Almas aflitas que procuram as mulheres afro-descendentes nas calçadas da Praça da Liberdade! A sorte do buzios orienta suas vidas! É destino melhor que procuram! É a solução para suas angústias!
  Praça da Liberdade! Cheia de perplexidade! Muita gente jovem alí se encontra! Buscam também a Liberdade!
   Praça da Liberdade! Quando você será uma verdadeira realidade?
   Na São Paulo ... cosmópolis agitada ... multidões aspiram pela Liberdade! 
   Tão antiga e cheia de memória esquecida ... Praça da Liberdade ... dos enforcados ... das almas aflitas e penadas pelo peso financeiro do Capital que faz da capital escrava e desesperada! ...
   Praça da Liberdade ... 
                                                                  José Juliano 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Arte ... linguagem do amor!

   No caminho das pesquisas, buscando um foco teórico e prático, para estruturar a espinha dorsal de uma tese doutoral, nada encontrei de agradável que pudesse ter como objeto de estudo e comunicação afável de suas conclusões.
   Mesmo assim, não desisti. Procurei e busquei. Até que resolvi encontrar.
   Nestes dois anos, iniciando a segunda década do século XXI, a racionalidade ocupou totalmente o lugar do sentimento humano, quase que o colocando numa fechadíssima gaiola. As dissertações de mestrado, as teses doutorais, os livros em geral, os textos jornalisticos, as crônicas e tudo mais, estão, no momento, parecendo um bloco de concreto armado. São pesados e tristes. Pouco comunicam a alegria da linguagem do amor e da poesia que a acompanha. É próprio do nosso tempo ... a perda da sensibilidade e a busca da concreticidade.
  Como, então, expressar o contraponto? Como diluir este concreto que endurece os corações e transforma o ser humano em uma máquina de fazer dinheiro e solucionar "problemas"?
   Neste vetor, busquei decifrar a linguagem da Arte.
   Aqui, Arte, considero o tudo existente e o tudo sentido pelo próprio ser humano e expressado através de tantos jeitos. É isso aí! Buscar decodificar a linguagem expressiva e escondida no mistério da natureza e da criação humana ... no mistério das palavras e das imagens ... no mistério das entre-linhas obscuras e das metáforas arquitetadas. E, assim por diante ...
   A Arte comunica sempre a linguagem do amor, da beleza e do encanto ... da perplexidade ao descobrir realidades magníficas e não saber como expressá-las na totalidade ... do sentimento e do sentido de tudo o que somos e que realizamos. A Arte é a própria linguagem querida por todos ... linguagem da música com seus infinitos gêneros ... linguagem da imaginária, que desenha e pinta os sonhos ... linguagem das flores, da mata, das cachoeiras, do mar, da Terra, dos pássaros, dos animais, dos astros e da gente, do universo e do multiverso.
   Escrever sobre a Arte ... expressar-se pela Arte de escrever ... é inclinar-se sobre o sentido maior de viver que é conjugar o verbo amar!
    Em meio de uma brutíssima realidade que encapsula o ser humano e tudo o que o contorna, é necessário, sim, escrever sobre a Arte como linguagem do amor. Amor, tão vulgarizado e quebrado, tão mercantilizado e usado, tão esquecido e encoberto pela ideologia mecanicista! Amor, tão mau falado e cantado! Amor, tão mau retratado!
    Fenômeno esquecido e pouco apropriado. Deturpado pela dinâmica das cidades.
   A Arte humana e a Arte natural. A Arte do esporte e do movimento. A Arte do "estar junto" comendo, bebendo, dançando e conversando. A Arte de amar e a da coragem de falar do amor.
    No multiverso, a beleza é única! Só a sentimos e a experimentamos se conjugamos o verbo amar!
                                                                                       José Juliano 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Debate!...

    Escrever algo de interesse, este é um ato difícil de se cumprir em pleno verão tropical.
  A evidência é que, no verão, a dispersão é total e os interesses se tornam outros que não são os mais pertinentes. Na linha do debate, as questões essenciais permanecem, mas pouco são lançadas em pauta. Enfim, no verão tudo acontece e o trem da História passa sem que se perceba.
   Mesmo assim continuo a escrever para fomentar o debate!
   Sempre a mesma pauta! Melhor malhar o ferro e insistir!
 Ano de eleições municipais. Muito dinheiro está correndo para o ralo. Campanhas, já estão sendo programadas. Candidatos tem às pencas. Legendas de aluguel! Nem se fala! As abóboras estão se ajeitando e o povo se enganando. Vem aí a campanha política. Pelo jeito, de baixa qualidade. E, mais uma vez, escrevendo sobre este assunto.
   Então, um outro assunto!
   O transporte público! O mais caro do mundo, talvez! Aqui, em São Paulo, pior ainda! Muito se promete, pouco se realiza. Entra governo e sai governo! 
   Debater e debater. Melhor, bater!
   Aqui, só deixo estas linhas, para quem quer se eleger.
   Gostaria de escrever mais ... mas, é verão! B. B. B. na televisão! Muita enrolação! Ninguém mais pensa na qualidade da educação e nem na juventude!
   Melhor acordar e debater! Debater para organizar e realizar!
                                                                  José Juliano 
    

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

skate ... nova geração!

    Sentimentos de uma nova geração. Não sei se é tão nova assim, pois estes sentimentos são tão antigos, mas pouco realizados e cumpridos pelas demais gerações, adentro da História!
  Só podemos dizer que, em nossos sentimentos, há uma grande utopia, a de surgir uma nova e gritante geração! Ela já está aí, mas é muito criticada e olhada com interrogações! A geração dos skatistas ... sem moda, sem perfis padronizados! Geração jovem e antiga. Cheia de sonhos latentes e até imediatistas. Mas, geração que promete e que fará cumprir. O jeito dela parece estranho, mas deste jeito há um sinal de contradição em meio desta sociedade desvairada e detonada pelo capitalismo.
   O jeito dela comunica amizade e muita mudança!
 Assim, apostamos! Uma nova estrutura social que não seja tão engessada e camuflada! Uma nova mentalidade geral, que não seja  hipócrita e acusadora! Um novo sentimento político, que não seja corrupto e cheios de tramas maldosas! Um novo modelo econômico, que não seja o do egoísmo, mas sim o da partilha! Uma nova ideologia, que não seja a dos dogmas e sim a do respeito pela pessoa humana! Uma nova ética, que não seja a da competição desenfreada e sim a do relacionamento profundo entre as pessoas!
   Então, sentimentos de uma nova geração ... que são os sentimentos de todos nós!   
    

imaginação e fascinação ...

    Poética e encanto. 
    Encanto das palavras e fascinação pelas palavras. 
    Das palavras ... os gestos e gestos de ternura. 
    Da imaginação ... a fascinação. 
    Simples encantamento pela beleza do verão. 
    Tudo a partir da imaginação. 
    A imagem que fascina ... simplesmente por ser. Aí está a razão: SER.
    A beleza do Ser está nas palavras e na atenção na alma.
    Não é vã filosofia e nem ideologia.
    É e simplesmente É.
    Destas palavras, tantas coisas podemos imaginar e sonhar.
    Das coisas imaginadas e sonhadas, a fascinação.
    Da fascinação, um mergulho na multiversidade. Cores ... horrores ... mistérios ... desconhecido.
    Por que não? Por que não, mergulhar sem medo em tudo isto?
    Há uma razão!
    Na cultura tecnocrata de então, precisa-se sentir o coração pulsar de paixão. 
    Sem paixão não há revolução e nem evolução!
    Fascínio poético de verão!
    Mesclado de risadas e lamentos!
    Melado de beijos e espancado de indignação!
    Não é nada, não! 
    De um lado, o fascínio pelo um ... do outro lado, a realidade lacrimosa dos miseráveis e empobrecidos!
    Encantamento ... fascínio ... imaginação ... paixão.
    Realidade visível e lamentável ... mau-cheiro ... lixo ... degradação da dignidade humana.
    Tudo se mistura no coração e na razão.
    Melhor roçar corpos de paixão ... Melhor, depois, cerrar punhos e usar a foice.
    Fascinação ... imaginação ... paixão ... revolução!
    Não é piada, não!
                                                        José Juliano
  
    

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

flor dos sentimentos! ...

    Rotina cotidiana em meio das festas natalinas de fim de ano. O sol tropical fervilhando. A cosmópolis paulistana com grandes movimentos de vai-e-vem. É gente transeunte que se cruza às pencas no coração da metrópole.
    Praça da Sé.
    Rotina cotidiana. Tomar um café e atravessar a Praça. às pressas. Embebido de tantos compromissos. No entanto, num instante de lucidez, desacelerei e resolvi andar lentamente em meio da gente eufórica. Paulicéia desvairada. Gente alucinada.
    Quebrando a rotina cotidiana. Senti na flor da pele aquela gente passante. Gente com esperança de ganhar na loteria. Gente sem rumo querendo sentir e ser sentida. Gente abismada de ver uma cidade tão grande. Gente mal amada e gente amada. Gente jovem esportiva e sorridente. Gente com testa enrugada de preocupações. Enfim, muita gente.
    Quebrando a rotina cotidiana. Na flor dos sentimentos. Quis contemplar a alma daquela gente. Alma sentimental. Alma aflita. Alma exuberante. Alma apaixonada. Alma desempregada. Alma saciada. Alma esvaziada. Alma! Simplesmente, alma!
    Tanta gente. Passante e preocupante. Tanta gente. Pra ser abraçada. Tanta gente. Pra ser amada.
    Praça da Sé do Planalto de Piratininga. Retrato de gente deste Brasil. Nela, todas as regiões do país se encontram e se cruzam. Nela, gente do mundo inteiro alí chega.
    Então, passeando no meio de tanta gente, senti a flor dos sentimentos!
    Melhor sentir do que dormir.
    Na rotina do cotidiano, senti a alma de tanta gente! Sentimentos que permanecem e estabelecem!
    Então, que vontade de querer sentir mais e mais!
    O sol fervendo na Praça da Sé. Praça do povo e de sonhos. Praça dos sinos da neo-gótica Catedral. Praça cheia de História e de lutas. Praça do encontro de tanta gente.
    Flor dos sentimentos! Na pele, só sentir! Na alma, só amar! Com as mãos fazer revolução!
                                Flor dos sentimentos!
                                Só pra cantar com o poeta!
                                Fica mal com Deus quem não sabe amar ...
                                Fica mal comigo quem não sabe dar...

                                                       José Juliano