Amor amante!
Amor aromante!
Amor atordoante!
Amor atraente!
Amor amante!
Escrever sobre o Amor, nestes dias de carnaval, é buscar lembrar que o Amor existe. Por que assim eu escrevo? Terrificante é notar que a maldade sufoca o Amor. Terrificante é observar que o prazer e o dinheiro obscurecem o Amor! Terrificante é confirmar que a civilização que construímos é marcada pela indiferença ao Amor!
Não é pessimismo não! É sim realidade!
Vivemos o absurdo da indiferença e do prazer pelo prazer. Vivemos a realidade maliciosa do verbo "consumir" e "comprar". Esquecemos como conjugar o verbo "amar"
Para onde estamos indo com tudo isto? Não é conservadorismo não! É sim reclamar do sentimento humano! Do Amor aromante e amante. Do Amor atordoante e atraente! Do Amor e simplesmente do Amor!
Ontem, esta cidade viveu o caos e o absurdo do egoismo. Trânsito ... gente e gente querendo sair fora ... ninguém respeitando ninguém ... pressa para viajar ... para comprar ... para desfrutar momentos distantes da loucura urbana.
Hoje, sei lá! Ninguém quer partilhar e nem dividir! Ninguém quer amar e confiar!
Mas, para que escrever tudo isto?
Só para lembrar que o que falta e falta mesmo é conjugar o verbo "amar"!
Enquanto isto, a corrupção política se avoluma ... as relações humanas, recheadas de interesses particulares continuarão a ser instantâneas!
Enquanto isto, nada se transforma em nada. Tudo continua a ser como antes.
Enquanto isto, a fome continua a matar milhões e o desafeto a condenar outros milhões!
Enquanto isto!
José Juliano
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