quinta-feira, 30 de junho de 2011

olhando as estrelas ...

   Muitas vezes buscamos contar as estrelas do céu. Nesta tentativa, descobrimos que somos incapazes de contá-las, pois a maioria delas foge do alcance do nosso olhar. Então, escolhemos uma única estrela, aquela que está mais próxima da gente, para se embeber dos seus raios de luz.
   Escolhemos uma única estrela! Ora, queríamos alcançar todas, mas uma única basta para nos vitalizar.
   Escolhemos uma única estrela, a que está mais próxima da gente! A escolha torna-se uma maravilha ... um encantamento total. Começamos a perceber o sentido da existência desta estrela, sobretudo, para a nossa singularidade. Ela até pode ser observada por tantos, mas, da nossa parte, passa a ser enxergada com riqueza de detalhes.
   Boa pergunta, qual estrela que escolhi?
   A resposta é incrível! Eu escolhi a estrela da qual todos se beneficiam, mas pouco a contemplam por causa do medo. Eu escolhi o Sol!
   Mas como olhar o Sol e contemplá-lo com detalhes?
   Ah, neste sentido é necessária muita ousadia ... muita coragem de romper o ideário comum de que é impossível estar próximo do Sol.
   Enfim, escolhi o Sol porque todos o desejam, mas ninguém se aproxima dele ... eu, ao contrário, aproximei-me dele ousadamente.
   Eu e o Sol dançamos no Universo e ele me transporta para o Multiverso.
   Pois é! O que pode ser uma loucura, torna-se uma agradável experiência que mergulha no infinito. Parei de contar as estrelas ... também, não preciso mais contar estrelas ... arrisquei e me aproximei do Sol e ele tornou-se aquele que me ensina tudo sobre o infinito existente, fazendo-me viajar constantemente por este infinito que, para o Ser humano, ainda é um grande mistério.
                                                                      José Juliano

quarta-feira, 29 de junho de 2011

insensato coração ...

   No ethos hodierno, sempre se aconselha a usar mais a razão e ignorar a sensibilidade do coração. Tudo podemos decidir, se usamos a razão ... no entanto, quando agimos, atendendo as aspirações do coração, logo somos adjetivados de "insensatos" ou compulsivos.
   Por que julgar o coração de maneira tão cruel?
   Por que não ouvir o nosso coração?
   O insensato coração é aquele que se fecha aos mais nobres sentimentos ... aquele que não pulsa por amor ... aquele que não se alegra com a alegria dos outros corações ... aquele que não sabe chorar, ou não quer chorar, junto aos corações que choram ... aquele que tem medo de expressar-se em criativa poesia ... aquele que vive uma contínua hipocrisia ... aquele que guarda os mais violentos sentimentos de rancores e de vinganças ... aquele que não se permite sonhar e realizar os seus sonhos ... aquele que não se aventura e se reclusa num universo egoista e individualista ... aquele que nada comunica ... aquele que, sendo tremendamente seletivo, discrimina e exclui ... aquele que não conheceu, ainda, a beleza do multiverso e perdeu totalmente o encanto pela vida!
   Devemos, sim, usar a razão, mas não podemos permitir que esta sufoque o nosso coração, porque, então, seremos infinitamente infelizes.
   Pelo contrário ... devemos dar maior espaço à voz do coração e ao seu modo singular de Ser ... coração valente ... coração enamorado ... coração encantado ... coração vermelho e lambusado de sangue e mel ... coração indignado ... coração alegre ... coração revolucionário ... coração transparente ... coração maravilhoso que sabe comunicar a ternura e atrair ternura ... coração sem maldade ... coração poeta ... enfim ... coração de carne e não de pedra.
   Por que sufocar os sentimentos do coração? Por que maltratar tanto o nosso coração?
   Uma coisa devemos saber ... quando usamos o coração, ultrapassamos todas as fronteiras e mergulhamos no mais maravilho multiverso ... e ... começamos a experimentar a felicidade.
                                                                                   José Juliano 

terça-feira, 21 de junho de 2011

questões pertinentes ...

   Na pauta nacional, muitas questões pertinentes estão em debates abertos. A criminalização da homofobia ... a luta pela liberdade de expressão ... o respeito pelos direitos humanos ... etc.
   No entanto, não podemos deixar de citar outras que também são muito pertinentes. A reforma política ... a reforma tributária ... a educação fundamental, média e superior ... a saúde ... a reforma agrária ... combate à corrupção ... a questão do trabalho e seus direitos ... o estabelecimento de uma política urbana e de moradia ... etc, etc...
   Mesmo assim, outras mais pertinentes existem ... a violência contra a mulher, que ainda persiste ... o abuso sexual de crianças e adolescentes, que se avoluma a cada dia ... o aumento, em progressão geométrica, da população de moradores de ruas ... o trabalho escravo que aglutina uma multidão de jovens ... 
   Tal pauta não é apenas para se pensar e, nem menos, somente debater ... é necessário que aconteça algo em favor de uma solução urgente e necessária.
  Como vocês podem ajudar ?
  Boa pergunta! Não acham?
                                                               José Juliano 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

o verdadeiro palhaço! ...

   Há um grande engano quando se dirige ao palhaço e o circo onde ele atua.
   Expressões inadequadas fazem acreditar que o palhaço é um "bobo" e o circo é "uma brincadeira inúltil.
   Pelo contrário, o palhaço é aquele que rí, chora e expressa seus sentimentos através de sua maravilhosa arte. A alma do palhaço é invejável, pois comunica tudo aquilo que nós precisamos recuperar em nós mesmos. O circo! Ah, o circo é o espaço da espontaneidade, da criatividade, da beleza e do encanto.
   Palhaço e Circo inomodam, denunciam e comunicam coisas que deveríamos pensar e pensar! Não podem ser relegados ao ridículo ou ao mero divertimento. O palhaço é um grande Mestre e o Circo é muito mais do que qualquer Universidade.
   Palhaço, meu grande respeito!
   Circo, obrigado por ainda insistir em existir!
   Não liguem não! Se, os consideram motivo de desprezo e desconfiança, saibam que vocês são os grandes protagonistas da Arte!
    Aos palhaçoes e circenses, com ternura e gratidão!
                                                                                    José Juliano

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Caminhand e cantando ... o que encontramos?

   Caminhando e cantando ... o que encontramos?

              ... muita I N D I F E R E N Ç A ...
              ... muita A P A T I A ...
              ... muita I N S E N S I B I L I D A D  E ...

        Absurda minha análise?

                              ... T A L V E Z !

                                   Só me provarem o contrário!

                                                                                 José Juliano

quando falamos em virtudes ...

   Na estrada que nos leva a romper os preconceitos e os julgamentos precoces, tevemos ter em mente que, costumeiramente, olhamos as pessoas e, logo, procuramos detectar os defeitos que esta possui. Ao nosso entender são "defeitos" que se tornam pretextos para que julguemos e excluamos as pessoas que achamaos ser uma ameaça à nossa existência.
   Tal atitude de nossa parte é sempre expressão do "medo" que possuimos ... medo de nos vermos em pessoas, pois cada um de nós é um "espelho" para os outros e estes são "espelhos" para nós mesmos. O fato é que não gostamos de nos ver no "espelho" ... então, julgamos e excluimos.
   Pelo contrário, quando encontramos uma pessoa precisamos nos acostumar a perceber intensamente suas virtudes que, na realidade, são muito mais numerosas e, a partir delas, constatamos que os defeitos não existem, mas sim são um capricho de nossa imaginação auto-defensiva.
   Quando buscamos as virtudes de alguém, estamos buscando a "excelência" deste alguém, sua essência, seu coração, sua alma e sua profundidade. Todos nós somos portadores de "excelências", estas que, ao serem contempladas, passam a nos encantar, pois são "excelências" que se completam.
   Aqui, não estou concebendo "virtude" a partir das categorias kantianas ou iluministas, mas a partir do que é essencial na pessoa humana.
   A questão é romper paradigmas. Romper preconceitos e sairmos da ignorância que somente julga e julga, perpetua o julgamento e exclui pessoas, fazendo-as sofrer.
   Muitos, ainda, persistem em estudar aprofundadamente o período da Inquisição Católica no período medieval e moderno de nossa História. Para mim isto é irônico e uma absurda fuga! Por que não estudar e analisar profundamente a sociedade da qual fazemos parte, com o mesmo olhar que o fazemos para a Inquisição? Ah, se o fizermos, chegaremos à conclusão de que vivemos hoje a mais cruel Inquisição ... com torturas, exílios, condenações e pena de morte. Somos inquisidores cruéis! Nós é que não queremos assumir tal realidade.
   Então, não adianta condenar a Inquisição medieval, ou o Absolutismo moderno, ou as Ditaduras repressoras, se tudo isto é expressão do nosso modo de ser singular.
   O que podemos fazer ... começar e simplesmente começar. Como? Sei lá!
                                                                                            José Juliano 
   

quarta-feira, 15 de junho de 2011

sentimentos que não podem ser expressados...

   Como todos, que nos estão em torno, se compotariam se expressássemos nossos sentimentos, tais como são?
   Sei lá!
   Mas, será que devemos ter essa enorme preocupação?
   Sei lá!
   Só sei que possuimos um grande desejo e uma necessidade de expressar nossos sentimentos proibidos pela argamassa desta sociedade ... sociedade recheada de hipocrisia. Mas, também não vale a pena condenar a sociedade, afinal somos parte integrante dela e, se não somos o suficientemente transparentes, evidentemente que colaboraramos para que ela continue a ser o que é.
   Mas quais são os sentimentos que não conseguimos expressar?
   Sei lá!
   Então, melhor falar de "cores" ... cor laranja ... cor azul claro ... misturadas ... que cor sairia?
   Então, melhor não falar de mais nada ... melhor assim!
   Então, melhor escrever assim ... estou com saudades de vc !
   Então, melhor não escrever nada ... melhor assim!
   Então, melhor conversar sobre a política brasileira ... o empobrecimento do povo ... os moradores de rua ... as altas taxas tributárias que pesam sobre todos!
   Mesmo assim, acabamos por não expressar bem nossos sentimentos ...
   Que tal, então, mudar de assunto?
   Ótimo! o novo assunto é!
   Sei lá!
                 Ah, vamos falar de futebol!
                 Beleza!
                 Então, encontramos um assunto!
   Sei lá!
   Então, vamos falar em sinais enigmáticos!
   Ótimo!
   Quem quiser ... só decifrar!
                                                                                      José Juliano
  

domingo, 12 de junho de 2011

Estórias ou Histórias ... sei lá!

   O mês de junho traz tantas lembranças, mas também continua a despertar sonhos e acender flamas de amor.
   As estórias continuam a acontecer. Estórias que se transformam em Histórias. Sei lá! É o vinho que se mistura com palavras ... é o outono que nos envolve com sua poesia ... é o frio que nos une em carinhos ... é a noite, que chega mais cedo, que nos convida a criar e compor músicas, poesias e tantas outras coisas. O pretexto é fomentar discussões em torno da maravilhosa Ciência. Então, a Ciência também ganha com tudo isto.
   Mas, as estórias começam! O fascínio pelo belo ... o desejo de retribuir a tal fascínio ... faz-nos avançar na madrugada e a esquecer que somos limitados ... então ... mergulhamos no multiverso ... dois universos se encontram ... se entrelaçam e buscam vajar por outros universos que não possuem a mesma sistemática da nossa racionalidade.
   Estórias que se tornam Histórias. Como podemos fazer História sem as Estórias do nosso cotidiano? Estórias inebriantes e vigorosas que nascem em junho e nunca terminam. Noites com o perfume das fogueiras juninas ... com o céu estrelado e a lua assediante ... com o frio que nos faz buscar o aconchego de alguém ... a ternura de mãos se encontrando e de olhares afagantes.
   Noites que guardamos o perfume um do outro e a saudade da viagem entre os universos. São noites de junho! Destas, discutimos as leis da física, da matemática, da química ... falamos dos poetas e dos grandes compositores ... cantamos e poetizamos juntos ... damos risadas e sonhamos juntos ... navegamos e navegamos e inventamos estórias para nos aproximar. Grande invenção! Calculamos a distância entre as estrelas e corremos por ela, tentando atingí-las. Dai ... estas noites alucinantes, transformam-se em belíssimas histórias que só nós sabemos contá-las.
   A expressão da liberdade se torna uma linda canção ... rompemos paradigmas ... viajamos pelo multiverso! A história continua ... mais fascinante ainda! Fazemos alianças que, colocadas em nossos dedos, se tornam um misterioso enigma a ser decifrado.
   Noites de junho que se arrastarão na memória e na realidade.
   O que importa? Sei lá!
   Importa sim trazer no corpo o perfume de uma noite de junho!
                                                               Estórias
                                                               Histórias..............................................................

                                                                                                                     José Juliano

sexta-feira, 10 de junho de 2011

escandalizando vocês! ...

   Sempre buscamos algo diferente para motivar nosso contínuo encantamento pela vida. Mal sabemos que o diferente já está à nossa frente, só que em forma de enigmas a serem decifrados.
   Muito bem ... o grande enigma que perpassa nossas vidas é aquele que carregamos dentro de nossas veias ... o sangue! Será que já fizemos uma reflexão profunda e metafísica sobre o "sangue" que corre em nossas veias e artérias?
   A resposta sempre é esta ... "claro que fizemos"! E, a resposta não está descabível! Só que esquecemos de dizer que o nosso sangue é o termômetro de nossos sentimentos ... ele é vermelho e quente ... ferve quando desabrochamos para o amor ... para o desejo!Aí está algo que pouco temos a coragem de expressar às claras! O desejo!
   Muitas coisas desejamos, afim de que nosso "sangue" seja saudável fisiologicamente. No entanto, nosso prórpio "sangue" já está saturado de ser enganado, pois fornecemos a ele somente elementos nutritivos e não o saciamos de prazer. Então, o pobre "sangue" está anêmico ... não ferve de paixão ... de desejo ... de emoções ... de saudades ... de encanto por alguém que estamos desejando amar adoidamente.
   É maravilhoso quando temos as nossas veias abertas ... vertendo sangue vermelho ... mistura de vinho inebriante com as hemáceas que ativam nossos neurônios e nos fazem  estremecer de desejo ardente. Sangue embriagado ... livre ... descontraído ... escandalizador. Sangue que se oferece para ser bebido por quem somos apaixonados. Sangue que quer ser misturados com outros sangues embriagados pelo mais saboroso vinho. Sangue que não importa correr nas veias de quem ele deseja.
   Para escândalo dos mais hipócritas ... meu "sangue" é assim!
                                                                                               José Juliano 
  

Juventude e Universidade ... Re-Significar ...

   Escrevi sobre a re-significação. Pois é ... há uma urgente necessidade de re-significar a função histórica e social das universidades em nosso país. Temos excelentes Universidades com excelentes professores e professoras ... temos tudo para dar certo, mas ainda persiste uma mentalidade medíocre que busca transformar as Universidades em "formas" de profissionais fragmentados.
   Dia a dia, os conteúdos curriculares estão sendo achatados ... muitos estão eliminando disciplinas fundamentais para o amadurecimento da Ciência como tal, com a esfarrapada desculpa de que "há uma urgência de formar profissionais para preencher uma lacuna que somente hoje descobriram que existe". Há também aqueles que dizem que é necessário criar "atalhos", pois ninguém mais aguenta fazer cursos longos ... tudo deve ser imediato.
   Assim, venho notando uma "falência" múltipla do Ensino Superior. Aqui, não vale mais a pena perguntar "de quem é a culpa" ... analisar e analisar, já se tornou patético ... temos bibliotecas de análises e conclusões ... nada se faz. O importante é recuperar o profundo significado da Universidade no contexto social e histórico, afim de que se tenha a consciência de que a Universidade é o celeiro de cientistas e não, apenas, de profissionais engravatados que buscam desvairadamente um lugar no escalão social.
   Quando escrevo tudo isto, penso na juventude! São tantos jovens que aspiram uma Universidade e esperam dela algo mais que uma repetição do Ensino Médio.
   Só sei de uma coisa ... a juventude está sendo redondamente enganada pelas Instituições Universitárias e, o pior, não está nem tendo voz para contestar e conquistar seu protagonismo na história da Universidade.
   Lamentável notar a prepotência de uns poucos que mantém a hegemonia do saber e que exigem de seus orientandos escreverem aquilo o que eles querem, tudo em nome da preservação de algo que dizem ser intocável. Assim, a Universidade deixou de ser o "lugar" do debate e da criatividade e passou a ser forjadora de "marionetes" que repetem sempre a mesmíssima coisa.
   Bem, não vale continuar a somente denunciar ... vale agir e agir!
                                                                                                     José Juliano

quinta-feira, 9 de junho de 2011

re-significar...

   Vivemos constantemente buscando re-significar o "tudo existente"! Re-significar é sempre "olhar" de modo diferente o que estamos acostumados a ver e sentir. Por que buscamos re-significações? Para sair da rotina? Ou, para quebrarmos paradigmas e ultrapassarmos fronteiras e dimensões que ainda não conhecemos e, por isso, não conseguimos ainda sentí-los?
   Certo que, a rotina nos impulsiona a re-significar, quase que mecanicamente, tudo o que temos em torno. Porém, temos que viver a constante re-significação da vida para amadurecê-la em sentido. A re-significação da vida vem da poesia que dançamos e que transforma nossas vidas em poesias delirantes.  "Re-significar" é um verbo que está intrisecamente ligado ao verbo "amar", porque este último é a essência do próprio sentido da vida.
   Quando o "amor" fervilha em nosso sangue, logo respiramos fundo e dizemos: "existo!".. "sou gente!" ... "vivo!". Evidente! Quando somos despertados pelo amor, re-significamos tudo e tudo tem um sentido maior.
   Eu?
   Vivo uma constate re-significação ... de mim mesmo ... do Universo ... dos conceitos ... da vida em si. Bem por isso que vivo e danço a melhor poesia e salto para os Universos paralelos, como que buscando algo de muito valor para os sentimentos. Da re-significação surge a Ciência ... da Ciência a consciência ... da Consciência a sensibilidade ... da Sensibilidade a leveza do Ser.
   O que importam as críticas ... as censuras ... os preconceitos ... as aparências?
   Na dinâmica da re-significação nada disso importa, pois tudo isso se dilui na maravilhosa poesia de amor que, ao dançar no multiverso, conseguimos apreender...
                                                                                          José Juliano 
   

terça-feira, 7 de junho de 2011

autobiografar-se...

   Escrever uma autobiografia é ter a coragem de se colocar diante da crítica humana. Esta coragem é impulsionada pela consciência de que ninguém conseguirá realmente entender aquele que escreve sobre si mesmo e sobre sua própria história.
   Autobiografar-se é sensasional, pois é colocar às claras tudo aquilo que se tem guardado dentro do peito, fruto de experiências ora magnifícas, ora relativas e ora desagradáveis ... experiências que não podemos descartá-las ... só podemos guardá-las e recordá-las com saudades.
   A minha vontade é a de escrever uma autobiografia ... mas ... talvez nem seja necessário ... penso eu ... só ler meus escritos ... caminhar comigo ... ouvir minha voz ... tudo é expressão de minha biografia. Mesmo assim, penso eu, ainda estou desejando escrever melhor sobre mim.
   Autobiografar-se ... deixar-se conhecer ... empenho maravilhoso que me faz tanto bem.
   Certo que nem todos têm esta coragem ... mas também não importa! O que importa é ser transparente e simplesmente singular.
                                                                                     José Juliano

sábado, 4 de junho de 2011

vivendo as maravilhas do multiverso ...

   O que significa " viver as maravilhas do multiverso" ?
   A resposta eu tenho ... estou vivendo ... dias maravilhosos numa cidade bem diferente.
   Com gente bem diferente ... o importante ... sonhar.

                                                                                 Juliano

quarta-feira, 1 de junho de 2011

inverno ... convidativo!

   Um inverno muito convidativo.
   Sempre o inverno é muito convidativo!
   Entre nós, parece que não, mas é no inverno que preparamos o maravilhoso verão tropical.
   Arte ... teatro ... cinema ... leituras ... música ... encontros ... novos horizontes ... novas pessoas ... um bom jantar ... intercâmbio de idéias ... tudo isto acontece melhor no inverno!
   No inverno parece que não encontramos a alegria das cores que se entrelaçam ... parece! ... aí que está o engano!
   Então?
   Que tal viver intensamente este inverno?

                                                                                       Juliano