Muitas vezes buscamos contar as estrelas do céu. Nesta tentativa, descobrimos que somos incapazes de contá-las, pois a maioria delas foge do alcance do nosso olhar. Então, escolhemos uma única estrela, aquela que está mais próxima da gente, para se embeber dos seus raios de luz.
Escolhemos uma única estrela! Ora, queríamos alcançar todas, mas uma única basta para nos vitalizar.
Escolhemos uma única estrela, a que está mais próxima da gente! A escolha torna-se uma maravilha ... um encantamento total. Começamos a perceber o sentido da existência desta estrela, sobretudo, para a nossa singularidade. Ela até pode ser observada por tantos, mas, da nossa parte, passa a ser enxergada com riqueza de detalhes.
Boa pergunta, qual estrela que escolhi?
A resposta é incrível! Eu escolhi a estrela da qual todos se beneficiam, mas pouco a contemplam por causa do medo. Eu escolhi o Sol!
Mas como olhar o Sol e contemplá-lo com detalhes?
Ah, neste sentido é necessária muita ousadia ... muita coragem de romper o ideário comum de que é impossível estar próximo do Sol.
Enfim, escolhi o Sol porque todos o desejam, mas ninguém se aproxima dele ... eu, ao contrário, aproximei-me dele ousadamente.
Eu e o Sol dançamos no Universo e ele me transporta para o Multiverso.
Pois é! O que pode ser uma loucura, torna-se uma agradável experiência que mergulha no infinito. Parei de contar as estrelas ... também, não preciso mais contar estrelas ... arrisquei e me aproximei do Sol e ele tornou-se aquele que me ensina tudo sobre o infinito existente, fazendo-me viajar constantemente por este infinito que, para o Ser humano, ainda é um grande mistério.
José Juliano