Numa madrugada de sábado, só posso cantar a beleza de ser um eterno aprendiz ... cantar a beleza de viver e não ter vergonha de ser feliz. Estas são linhas do Gonzaguinha cantadas por Maria Betânia. Ah, sua voz, cara Betânia, é algo que muito fascina e nos transporta para a viagem com as notas musicais.
Minha homenagem a você, querida cantora, amante dos livros e suave na voz.
Minha homenagem a você, Gonzaguinha, que deixou tanta coisa escrita e cantada! Fascinante!
Minha homenagem aos cantores, compositores, poetas ... vocês despertam sentimentos que não conseguimos expressar com palavras.
Então, só posso cantar a beleza do multiverso ... a beleza de viver e não ter vergonha de ser feliz!
No início do sábado, na sua madrugada, cantar a vida é a experiência mais gostosa que posso sentir correndo no meu sangue latino-americano. Sangue que ferve ... sangue vermelho ... sangue forte ... mameluco ... mulato ... afro ... branco ... indígena ... imigrante ... sangue mestiço que está pronto para se misturar, mais ainda, na inebriante bebida da poética do amor e na resistência das revoluções.
Sangue latino ... sem medo ... cheio de ternura e de severa luta!
Minha reverência a todos que compartilham a poesia e a alegria de viver como eternos aprendizes!
José Juliano
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