A música é aquela realidade que mais expressa a multiversidade existente. É matemática, é Física, é Sentimento, é infinita combinação, é algo que somente podemos compreender nas "entre linhas" dos "Universos paralelos, dos entrecruzados e emaranhados".
De todo este efeito, a expressão é sonora e poética ... cada nota musical é uma linguagem a ser decodificada ... cada palavra, que se torna poesia, esconde a pessoa de cada um de nós ... sobretudo ... nossos maiores sentimentos atuais. Por isso, a música nunca envelhece ... sempre é nova em todos os tempos. Assim, transcrevo a composição de Chico Buarque "Pedaço de mim!", que ele canta com Zizi Possi. Nas entre linhas está o multiverso que somos:
Oh, pedaço de mim,
oh, metade afastada de mim,
leva o teu olhar, que a saudade é o pior tormento,
é pior do que o esquecimento, é pior do que se entravar.
Oh, pedaço de mim,
oh, metade exilada de mim,
leva os teus sinais, que a saudade dói como um barco,
que aos poucos despede um arco e evita atracar no cais.
Oh, pedaço de mim,
oh, metade arrancada de mim,
leva o luto teu, que a saudade é um revés de um parto,
a saudade é um belo parto de um filho que já morreu.
Oh, pedaço de mim,
oh, metade ambutada de mim,
leva o que há de ti, que a saudade dói latejada,
e, assim, como lampiscada no membro que já perdi.
Oh, pedaço de mim,
oh, metade adorada de mim,
lava os olhos meus, que a saudade é o pior castigo,
e eu não quero levar comigo a mortalha do amor.
Adeus!
Esta música nos transporta a latitudes e longitudes nas quais temos gente que mora no coração.
Bem escreveu Albert Einstein: " Se um dia você tiver que escolher entre o mundo e o amor. Saiba. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, conquistará o mundo" ...
Mergulhando no Multiverso começamos a entender melhor tudo isto!
José Juliano
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