Certamente temos que estar muito bem preparados para nos lançarmos em mergulho no Multiverso!
Entramos por portais aparentemente estranhos à nossa natureza e experimentamos sensações próprias da multiversidade. O fato é que estamos acostumados com a Universidade, realidade que contém a Multiversidade e não percebemos. Nossos olhares são sempre unívocos e, por isso, fragmentados ou departamentados ... só queremos ver o que nos interessa e ignoramos o restante.
Para muitos e muitos, a Multiversidade é um absurdo, um escândalo, um desconforto! Ora, nós, em nossa singularidade, somos Multiversidade. Não somos nem unipolares e muito menos bipolares ... somos um complexo ainda por explorado ... se conhecessemos a nós mesmos em nossa particularidade, certo que cairíamos em pânico, em total escândalo e desespero, pois somos quase que incapazes de nos aceitar e, se o fazemos, passamos viver ilusões que mascarem nossa realidade pessoal multiversa.
Para outros, a Multiversidade é grande deleite ... liberdade de Ser ... transitar sem medo pelos Universos Paralelos ... explorar intensamente cada Universo ... sentir a sensação maravilhosa do encontro com realidades diversas ... inserir-se nelas e transcender-se de qualquer nível que possa obstacular o contato com o infinito, com as infinitas possibilidades. Não há escândalo, não há julgamentos precoces ... o que há é o exercício puro da sabedoria e da sensibilidade. O Amor é a única realidade que nos "enlouquece" e faz-nos mergulhar inteiramente no Multiverso. E isto é maravilhoso!
Justamente por isso que o poeta é o primeiro a lançar-se nesta boa aventura. Encatados pelos poeta, motivados por sua alegria e beleza, despertamos o amor adormecido e mergulhamos nas mais vastas sensações do Multiverso.
José Juliano
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