Gerações passam ... mas as utopias permanecem!
Uma boa pergunta ... quais as utopias latentes em nós, nesta segunda década do século XXI?
Muitos insistem em dizer que elas já não existem mais ... vivemos a Era da Realidade! do "Pé no Chão"! Mas, será que mergulhar nas utopias é sair do "chão da História"?
São as utopias que dão dinamismo à própria História ... pensa-se no ideal e, deste, faz-se o real. O que precisamos é revisitar as utopias latentes no processo histórico da humanidade e acrescentar nossas utopias ... viver para que estas se tornem uma realidade presente ... organizar-se para isso ... lutar por isso ... saber que as utopias não morreram ... não foram deletadas ... estão latentes ... basta despertá-las com seriedade e determinação.
Então, o que significa "revisitar" as utopias?
No entendimento pleno da expressão, é entrelaçar o pensamento acadêmico com o do povo ... conscientizar ... formar opinião crítica, sobretudo, em meio das massas ... transformar as massas robotizadas em populações com identidade e cidadania ... aspirar pela liberdade plena ... mobilizar-se para "virar a mesa" ... sair da inércia ... prosseguir ... todos podem ser protagonistas da própria História.
Longe de pensarmos que este seja apenas um discurso já muito arcaico ... Não É! ... Hoje temos o poder de comunicação muito ampla ... as utopias podem se entrelaçar ... povos e nações podem se mobilizar ... o tempo histórico é bem diferente e muito propício.
Por que não alimentar as utopias? Por que não viabilizá-las na Práxis?
Será que estamos caídos na descredibilidade de nossas forças? Será que estamos presos nas Teias da Trama da História? Será que estamos com medo de perder o que não temos? Será que já nos rendemos, definitivamente. e nada importa daqui para diante?
Por isso ... revisitar as utopias!
Para isso ... derrubar os "muros" dos preconceitos ... resgatar a sensibilidade e a razão!
Ainda estamos naquela de pensar que toda Revolução gera tirania ... totalitarismo ... censuras ... coerção ... imposição! Mal sabemos que podemos fazer Revolução, cujos resultados imediatos e a longo prazo podem ser bem diferentes ... afinal, já aprendemos com nossos ancestrais, o que não devemos fazer ... por isso a necessidade de revisitar as utopias e seus efeitos ... mas, não fiquemos somente rodopiando nos efeitos considerados negativos ... pois, cada passo dado deixou um "favo de mel" a ser saboreado ... então comecemos urgentemente e nos deixemos inflamar pelas utopias ... daí, as nossas ganharão maior consistência e começarã a se tornar realidades.
Lembre-se ... este não é apenas um discurso arcaico e em desuso ... não é apenas um discurso ... mas, sim, uma utopia a ser concretizada historicamente.
José Juliano
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