Há sentido em fazer perguntas e perguntar e perguntar?
Ignoramos as perguntas que nos fazem. Mais colocamos em prática o verbo "ignorar"! Por que, então, ignoramos? Será porque nossas respostas já estão caducas? Ou será porque não temos respostas!
A incapacidade de responder conota nossa aridez em experiências. Experiências não faltam em nossas vidas, mas pouco conseguimos vivê-las intensamente. Todos dizem: "Tudo passa"! Grande mentira! Nada passa, se passa algum perfume deixa, ou, pior, algumas feridas se abrem.
Acreditamos que somos expertos em experiências ... acreditar é uma coisa ... comunicar, na vida cotidiana, tais experiências é outra! Bem que eu gostaria de estar no meio das ondas da informática, só para conhecer vocês que são internautas. O que pensam, o que sentem, como são, sei lá!
Será que eu sou um internauta? Não sei! Mas, só sei que meu grande anseio é o de provocá-los, no melhor sentido deste verbo ... provocar ... para revolucionar ... revolucionar tudo ... da pessoa ao multiverso ... porque continuar como está, não é mais possível.
Amigos, professores universitários, sempre dizem ... Não adianta provocar! As utopias morreram! A nomenclatura também morreu! Para que pensar em revolução? Ler Marx é coisa do passado ... o intelectual orgânico de Gramsci, então, está no sebo por dois reais ... acreditar na juventude ... nem pensar! Lá, no Egito, não foi a juventude que derrubou o ditador ... ela nem estáva aí ... o que queria era mais liberdade para fazer o que quer! Não adianta! Internautas? Cuidado!
Este é o parecer da grande maioria dos profissionais do pensamento!
Então, internautas, o que fazer?
Será que vivemos sonhos virtuais? Será que esta é a realidade mesma?
Será que só pensamos em revolução quando passamos pela Universidade? Quando ainda somos jovens? E depois? Viramos o que?
Sei lá!
José Juliano
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